Muito se fala que o sódio faz mal à saúde. Mas será que isso é verdade? Qual é a quantidade de sódio recomendada para ser ingerida diariamente? Quais alimentos mais contêm sódio?
O GreenMe sempre recomenda e sugere que pratos saudáveis façam parte da sua alimentação diária, que devem ser preparados, de preferência, com ingredientes frescos para evitar o uso de alimentos industrializados.
Existem algumas substâncias que não são exatamente vilãs, mas que, em excesso, podem fazer mal à saúde. Uma delas é o sódio. Entretanto, o sódio tem a sua importância para a nossa saúde, se não forem ingeridas mais do 2,4 g do mineral por dia, segundo recomenda a Food and Nutrition Boar (Conselho de Alimentos e Nutrição).
O sódio regula o volume sanguíneo e atua nos impulsos nervosos e na contração muscular. Além disso, ajuda a controlar os líquidos das células e do sangue na regulação dos níveis de pressão arterial, de acordo com o IG.
Mas por que o sódio faz mal?
O sódio em si não faz mal. A quantidade consumida do mineral é que pode acarretar problemas. O brasileiro consome, em média, 5 g de sódio por dia - o dobro da dose recomendada -, podendo causar riscos à saúde. Se consumido em excesso, pode provocar diversos problemas, entre eles, aumento da pressão arterial, diabetes, obesidade e problemas renais.
Sal x sódio
Em geral, o alimento menos recomendado quando se fala do sódio é o sal. Entretanto, sódio não é sal. O sal não é o único alimento que contém o mineral. O Dr. Rui Damenhainn, diretor-presidente da Imbravisa, falou para a Rádio EBC sobre os alimentos que mais contêm sódio, substância largamente utilizada pela indústria alimentícia com a finalidade de conservar os alimentos. Você pode não saber, mas o sódio encontra-se em grande parte dos produtos processados, e entre estes, os que mais contêm sódio são: macarrão instantâneo, comidas congeladas, refrigerante zero e, até mesmo, a água com gás.
O sal é um conservante muito antigo de alimentos, e a indústria de alimentos utiliza-o até de forma oculta. Às vezes, a pessoa diminui a quantidade de sal no preparo de seus pratos, mas consome o sódio através dos alimentos processados.
Alimentos que mais contêm sódio
A lista de produtos com sódio em sua composição é longa. Nem mesmo os doces e os produtos light escapam dela: miojo, alimentos congelados, chocolate com recheios, maionese, ketchup, mostarda, molho shoyo...
O macarrão instantâneo ocupa o primeiro lugar da lista de produtos com sódio: contém 1600 mg (quase a dose diária recomendada de sal).
As comidas congeladas também têm alto teor do mineral.
O refrigerante zero também é um vilão, pois ele tem 28 mg de sódio, enquanto o refrigerante comum tem 10 mg de sódio para cada 200 ml. As pessoas diabéticas ou em dieta para reduzir peso costumam achar que tomando um refrigerante diet ou zero vão se livrar do mal provocado pelo açúcar em excesso, mas acabam consumido sódio excesso.
A água com gás também tem um nível bem maior de sódio do que a água comum.
O pão francês é outro alimento da lista, pois é feito com bastante sal: são 320 mg de sódio em um paozinho.
O chocolate, embora seja doce, contém sódio se for daqueles recheados.
Os temperos também têm um alto teor de sódio. Se você for, por exemplo, temperar um carne com molho shoyo, não coloque sal.
Sem neuras
Você não precisa parar de comer lasanha pronta ou congelada, mas é preciso ser consciente de que elas contêm sódio. Ninguém está proibido de comer os alimentos contidos na lista, mas ela serve de alerta para você dosar a quantidade de sódio ingerida no dia.
A alimentação tem um papel fundamental para a nossa saúde. Se você em um dia precisar comer um alimento industrializado, no resto do dia procure comer uma comida mais fresca e com menos quantidade de sódio.
Basta ser consciente e diminuir a quantidade de sódio ingerida e evitar, assim, problemas de saúde. Por isso, é fundamental ler sempre os rótulos dos produtos que você comprar.
A Anvisa tem trabalhado junto com a indústria alimentícia para desenvolver outros conservantes que não contenham sódio. O poder público precisa regular as substâncias que são nocivas à saúde e vendidas nas prateleiras dos supermercados de todo o país.
Fonte: greenMe